Prime BTT da Malta: Freita - Cando - Minas da Chãs

BTT da Malta

Sempre a descer, mas sem cair... 01_05_08

sábado, maio 03, 2008

Freita - Cando - Minas da Chãs

É só para dizer que quem levou a verdadeira coça fui eu... ninguém me mandou ir "passear" com prós. Fui enganadinho, para mim foi uma prova de competição e das duras. Mas adorei. Paisagens lindíssimas, ar puro, muito sol e encontrei o meu primeiro cache com ajuda claro. Mas agora leiam o relato do passeio escrito pelo responsável do blog daraopedal que tive o prazer de conhecer pessoalmente.
Este artigo foi retirado na integra do blog daraopedal.

Não satisfeito com a coça valente que levei na sexta, dois dias depois aceitei um desafio proposto por um amigo betetista para ir pedalar para a Freita. A ideia era partir com farnel para andar por lá o dia todo. Nem sei bem o que me passou pela cabeça, mas aceitei! como já dizia o António Variações: "Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga!"Não havia propriamente um percurso definido, mas estava combinada juntar alguns betetistas para nos acompanhar, alguns iam ficar o dia todo, outros apenas de manhã.O ponto de encontro foi no Parque de Campismo da Freita. A partir daí seguimos para a Srª da Laje, para apanhar aquilo que eu chamo de "caminho da meia encosta", e fomos até aos Viveiros da Granja. A partir daí subimos (penosamente) até ao planalto, junto à central do parque eólico. Logo aqui, alguns dos elementos do grupo (para quem aquele passeio se estava a revelar um verdadeiro sofrimento) foram embora. Seguimos a aventura em direcção a Cabreiros e cortámos no caminho de acesso ao cimo do Coto de Boi (que descida!), onde fomos admirar a vista fantástica sobre o vale de Arouca e Moldes.
Para não ter de regressar pelo mesmo caminho e apanhar um subida de 15%, decidimos fazer corta-mato em direcção à aldeia do Cando. Péssima ideia! Apanhámos tojo quase pela cintura que nos deixaram as pernas arranhadas e em sangue!

Mas valeu pela aventura e pelo novo "caminho", que nos levou...... junto desta pequena linha de água onde aproveitámos para lavar as nossas feridas e repousar um pouco num retemperador pic-nic. Mas ala que se faz tarde e ainda queríamos chegar às Minas das Chãs.
Passámos pela aldeia do Cando, tentando arranjar água para encher os "depósitos", mas todas as fontes indicavam água imprópria para consumo. Apesar de um velhinho local nos ter afirmado, num testemunho quase incompreensível pela falta de muitos dentes, que tinha bebido dessa água toda a vida e continuava a beber, preferimos não arriscar e seguimos caminho até Cabreiros, onde, aí sim, reabastecemos de água.A partir de Cabreiros a subida foi longa e dura até chegar ao alto do monte onde se encontram as Minas abandonadas das Chãs.


Refira-se que esta zona já pertence ao concelho de S. Pedro do Sul e que ainda nos faltava muito trilho até chegar aos carros. Aproveitámos para descansar um pouco e regressámos pelo mesmo caminho (desta vez a descer) até Cabreiros. Fomos por Tebilhão em direcção ao cruzamento de Cabreiros e seguimos para o planalto, onde, junto ao cruzamento para o Cando, virámos à esquerda em direcção à zona do Vidoeiro. chegámos junto à casa abandonada da Guarda florestal e fomos (involuntariamente )estragar a tarde a um casalinho que estava lá num carro, mas já faltavam as forças e tivemos mesmo de parar por lá para comer algo mais. Refira-se que a tarte de amêndoa da D. Armanda fez furor e era ver o pessoal a lamber os dedos de contentes! Veio mesmo na hora "H". Em seguida foi seguir pelo PR15 em direcção ao Junqueiro, depois Albergaria-da-serra e regresso ao Parque de campismo. Uma voltinha bem durinha com muita subida (como podem ver pelo esquema de altimetria) muita pedra, mas que deu um gozo imenso.
O referido esquema de altimetria.


O mapa do percurso.


Boas pedaladasDaraopedal


Retirado do blog daraopedal

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